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Fórum Pix discute avanços para tornar pagamentos mais seguros e convenientes; veja os principais pontos 

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Em constante evolução, o Pix segue como referência em pagamentos instantâneos no Brasil. Durante a 23ª Reunião Plenária do Fórum Pix, realizada em dezembro, o Banco Central (BC) e representantes do mercado financeiro debateram novos aprimoramentos para o serviço, como o Mecanismo Especial de Devolução (MED 2.0) e o Pix por Aproximação. Essas inovações visam reforçar a segurança e a praticidade das transações. Entenda melhor!

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Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

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Planos do Banco Central para melhorar os pagamentos instantâneos

O Fórum Pix destacou o papel do Banco Central como facilitador de uma agenda de inovação e segurança. Com novos recursos como o MED 2.0, o Pix por Aproximação e o Pix Automático, a expectativa é de que o sistema se torne ainda mais popular e versátil, atendendo às demandas de consumidores e empresas de todos os perfis.

A adesão a essas funcionalidades deve impactar diretamente setores que dependem de pagamentos rápidos e seguros, como varejo, serviços por assinatura e transporte. Entenda melhor a seguir:

MED 2.0

Uma das pautas mais relevantes discutidas no Fórum foi o MED 2.0, previsto para ser implementado no primeiro trimestre de 2026. A nova versão do Mecanismo Especial de Devolução permitirá rastrear recursos provenientes de transferências fraudulentas além da primeira conta receptora, aumentando a efetividade na recuperação de valores.

Segundo o Chefe do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro, Ricardo Mourão, a iniciativa visa fortalecer a confiança no sistema. “Será possível bloquear e devolver recursos a partir de várias contas utilizadas em fraudes”, afirmou.

Esse aprimoramento está sendo desenvolvido pelo Grupo Estratégico de Segurança do Pix, coordenado pelo BC e composto por especialistas do setor financeiro.

Pix por Aproximação

Outra inovação destacada foi o Pix por Aproximação, que já está disponível para os usuários. A funcionalidade utiliza a tecnologia NFC (Near Field Communication), permitindo que transações sejam realizadas ao aproximar o dispositivo do pagador da máquina do recebedor, semelhante ao uso de cartões de débito e crédito.

Existem dois modelos principais de uso:

  • Carteira Digital: implementada por empresas como Google, a carteira digital permite que instituições financeiras e de pagamento ofereçam o Pix por aproximação. Três instituições já disponibilizam o serviço: C6 Bank, PicPay e Itaú.
  • Aplicativo da Instituição de Relacionamento: neste modelo, o próprio aplicativo do cliente é usado para realizar pagamentos por aproximação. Algumas instituições participantes já disponibilizam essa opção.

O Banco Central também trabalha para padronizar e regular o uso dessa funcionalidade, com especificações previstas para maio de 2025.

Pagamentos offline e automáticos

Para tornar o Pix ainda mais acessível, o BC está estudando soluções para transações offline, viabilizando pagamentos mesmo em áreas sem conexão à internet.

Além disso, o Pix Automático, previsto para junho de 2025, promete simplificar pagamentos recorrentes, como contas de luz, mensalidades escolares e assinaturas de serviços. Com ele, os usuários poderão autorizar pagamentos de forma prévia, dispensando a necessidade de aprovação individual para cada transação.

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