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Como está o desenvolvimento do Drex, a moeda digital brasileira? Entenda

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O Banco Central (BC) publicou o Relatório da 1ª fase do Piloto Drex, detalhando os avanços e desafios encontrados na implementação do Drex, a moeda digital brasileira. A primeira fase do projeto ocorreu entre julho de 2023 e outubro de 2024, e teve como foco questões de descentralização, programabilidade e privacidade.

O documento, disponível no site do BC, destaca que a fase inicial trouxe aprendizados importantes para a evolução da moeda digital. O objetivo do relatório é garantir transparência sobre o desenvolvimento do projeto, além de orientar os próximos passos da iniciativa.

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Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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O que é o Piloto Drex?

O Piloto Drex é a fase de testes do Real Digital, em que o Banco Central avalia a plataforma utilizada para simular operações com ativos digitais. Nenhuma das transações envolve clientes ou dinheiro real, sendo todas realizadas com ativos fictícios.

A primeira fase do projeto testou a viabilidade de transações com títulos públicos federais tokenizados por meio de um protocolo de entrega contra pagamento (DvP – Delivery versus Payment). Esse teste possibilitou verificar a segurança, a privacidade dos dados e a programabilidade da solução.

Principais conclusões da 1ª fase do Piloto Drex

O relatório destaca que o trilema da descentralização, programabilidade e privacidade foi o principal desafio da fase inicial do Piloto Drex.

1. Privacidade e segurança

O BC reforçou a necessidade de aprofundamento na proteção de dados e na segurança das transações. O Drex precisa garantir que apenas as partes envolvidas tenham acesso às informações, sem comprometer a rastreabilidade das operações.

2. Programabilidade e contratos inteligentes

O Piloto testou a implementação de contratos inteligentes (smart contracts), que automatizam transações e garantem que os pagamentos e a transferência de ativos ocorram simultaneamente. Isso pode trazer mais segurança para transações de compra e venda de bens.

3. Interoperabilidade

A fase inicial mostrou que a plataforma precisa de ajustes para permitir a integração com diferentes instituições financeiras e sistemas de pagamento, garantindo um ecossistema mais eficiente e acessível.

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2ª fase do Piloto Drex: o que está sendo testado agora?

O Drex já está na segunda fase do piloto, com foco na implementação de novos casos de uso. Entre as aplicações testadas, está a compra e venda de veículos, utilizando contratos inteligentes para garantir transações seguras.

Atualmente, 13 serviços financeiros estão em teste na plataforma Drex. No entanto, o Banco Central decidiu não incluir novos casos de uso nesta fase, pois os testes já existentes demandam acompanhamento intensivo. Além disso, as propostas submetidas não trouxeram inovações suficientes para justificar a inclusão imediata.

Os resultados dessa fase serão determinantes para a definição dos próximos passos do Drex. O Banco Central reforça que só avançará com soluções que garantam privacidade, segurança e proteção de dados.

Como o Drex pode transformar o sistema financeiro?

O Drex tem o potencial de modernizar o sistema financeiro brasileiro, trazendo mais eficiência e segurança para transações digitais. Entre os principais benefícios esperados, estão:

  • Redução de custos: a automação das transações pode diminuir tarifas bancárias e tornar serviços financeiros mais acessíveis
  • Novos modelos de negócios: com contratos inteligentes, novas empresas e fintechs poderão oferecer serviços inovadores com menor custo operacional
  • Segurança aprimorada: as transações serão programáveis e só ocorrerão quando todas as condições forem atendidas, reduzindo riscos de fraudes

Como funcionará o Drex na prática?

O Drex permitirá transações seguras com ativos digitais dentro de um ambiente regulamentado pelo Banco Central. Ele funcionará por meio da tecnologia Distributed Ledger Technology (DLT), um tipo de blockchain que garante transparência e rastreabilidade das operações.

Para utilizar o Drex, o usuário precisará de um intermediário financeiro autorizado, como um banco. Esse intermediário fará a conversão do saldo da conta bancária do cliente para tokens digitais, que poderão ser utilizados para transações na plataforma Drex.

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Próximos passos para a implementação do Drex

O Banco Central seguirá testando e aprimorando a plataforma Drex ao longo das próximas fases do projeto. A decisão sobre a adoção definitiva da moeda digital dependerá dos resultados do piloto e do cumprimento dos requisitos de privacidade, segurança e eficiência.

Com a digitalização crescente da economia, o Drex pode permitir transações mais ágeis, seguras e acessíveis para empresas e consumidores.

Para acessar o Relatório da 1ª fase do Piloto Drex, os interessados podem visitar o site do Banco Central e acompanhar as atualizações do projeto ou clicar neste link.

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